A Economia da Partilha (Sharing Economy) e a Internet-das-Coisas (Internet-of-Things) serão provavelmente os dois maiores drivers de disrupção digital nos seguros nos próximos anos. A primeira, ao permitir que cada um de nós assuma riscos de terceiros, fará surgir novos modelos de negócio e possibilitará a dispersão do risco e a diminuição do papel das seguradoras na cobertura deste. A segunda, ao possibilitar a monitorização remota das variáveis de risco do segurado e a posterior atuação preventiva, permitirá ao ecossistema segurador mitigar risco, reduzindo necessariamente o valor dos prémios. Deixemos o tema da Internet-das-Coisas, mais consensual, para uma próxima oportunidade e debrucemo-nos sobre o fenómeno da Economia da Partilha no setor segurador. Ao contrário da banca, onde a Economia da…

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