Um conhecido gestor português fez parte do Conselho de Administração da holding de uma multinacional, noutro continente. A empresa, com uma cultura organizacional forte, seguia as regras politicamente corretas da “diversidade” de tudo e mais alguma coisa, e o seu Conselho de Administração era o espelho orgulhoso de tal diversidade. Esse gestor português, contudo, era o único que possuía passaporte! Era o único que já tinha viajado por diversos países e continentes, que tinha contactado com diferentes povos e culturas, que tinha convivido com diferentes modos de pensar, abordar e analisar os problemas, e diferentes modos de agir. Os seus pares nunca tinham saído do país (alguns, nem da província), sempre tinham frequentado escolas e ambientes similares… Em suma, pensavam…